A leitura de ‘A Bolsa Amarela’ foi feita com um sorriso no rosto. Deixou o coração de uma brasileira que vive em 2021 mais leve, o que sabemos, é uma grande coisa. Escrito em 1976 por Lygia Bojunga, foi um prazer ter lido pela primeira vez somente agora. A qualidade lúdica do texto infanto-juvenil faz lembrar que a magia e o sonhar fazem parte do que podemos ser, e ser lembrada disso, especialmente nesse momento que vivemos, foi uma grata surpresa.
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Minha jornada na tetralogia napolitana
A trama é tecida de forma precisa, mas delicada. Só que se você não está atenta, não repara os socos que ela dispara no meio da nossa cara. Não tem “dó”, tão pouco, piedade.
Uma adolescente extremamente insegura, dedicada e ordinária que parecia colocar a melhor amiga em um pedestal que ressaltava tanto as suas qualidades, que parecia que ela mesma, não tinha nenhuma. Doi com essa personagem-narradora, a Lenu, que mais me identifiquei em A Amiga Genial.
Continue reading “Minha jornada na tetralogia napolitana”A cor púrpura
Antes de ler ‘A cor púrpura’, que foi lançado em 1982 e no ano seguinte foi agraciado com o prêmio Pulitzer, conhecia levemente a sinopse. Ao terminá-lo, tive a certeza de que poucos livros me tocaram dessa forma e já é um dos meus grandes favoritos.